É melhor não ter indicadores, a tê-los incorretos

É melhor não ter indicadores, a tê-los incorretos                                 
Por: Prof. Oceano Zacharias                                                                  

O advento das normas ISO 9000 e o arrocho mercadológico trouxeram para muitas empresas a “necessidade” de se construir os indicadores – para umas porque a ISO exige (!?) e para outras porque indicadores dão segurança à tomada de decisões. Aí é que mora o perigo, porque medir não significa que a medida está correta!!

Aprender a contar foi uma grande evolução humana e que levou dezenas de milhares de anos. O próximo desafio era “fazer contas” – inicialmente a de somar e a de subtrair, que até então eram realizadas ludicamente com pedrinhas ou gravetos, acrescentando-se ou retirando-se a quantidade desejada e contando o resultado. Medir foi a etapa seguinte deste processo; inicialmente com unidades referenciadas a partes do corpo-humano – pés, polegadas, etc. – depois com unidades transportáveis – varas, grãos, etc. – até chegarmos às unidades métricas – metro, grama, etc. Estávamos prontos para as medições de desempenho empresarial! Na primeira metade do Séc. XX a meta era o aumento de produção, enquanto que do final daquele século para cá o objetivo passou a ser qualidade (no sentido de conformidade às especificações) e redução de custos.

 

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