Quando um dos mais antigos comunicadores da TV brasileira dizia “quem não se comunica, se trumbica”, Chacrinha se referia à importância da comunicação entre o profissional da mídia e seu público. Com isto também espetava, sem sutilezas, os apresentadores que não possuíam sua desenvoltura frente às câmeras – enquanto que aos da produção artística ele oferecia “na televisão nada se cria, tudo se copia”, outro dos seus famosos bordões.
Nos anos 70 e 80 falar em comunicação referia-se tão somente aos aspectos da mídia. Afinal, aqui no Brasil eram anos dourados para muitas empresas que se beneficiavam da inacreditável condição de mercado nacional protegido contra a importação – infeliz reprise dos portos fechados nos Séc. XVII e XVIII. Gerou, sem dúvida, enormes ganhos financeiros a muitas empresas, mas, vitória de Pirro, ainda estão nos avassalando as fenomenais perdas provocadas à Nação por esta burocrática decisão do governo.