2/4/2009Custos - Uma Questão de SobrevivênciaProf. Oceano ZachariasA tecnologia moderna, a globalização, a Internet e os meios de transporte têm propiciado condições para se oferecer produtos cada vez melhores e a preços cada vez menores. E assim é que será por um bom tempo. Uma análise dessa situação nos remete a algumas conclusões muito interessantes.
Uma voltada à empresa: ter uma sistemática para reduzir seu Custo Operacional por unidade produzida, com um bom Sistema de Custeio para conhecer o verdadeiro custo do seu produto (lembrando que o custo contábil não oferece esta informação de âmbito gerencial), e formação de seus gerentes e funcionários em metodologias de eliminação de causas de problemas e de eliminação de perdas e desperdícios – tudo isto de forma muito séria e com o comprometimento de todos.
Outra voltada ao funcionário: enxergar que seu trabalho é parte de um todo que deve funcionar bem (percebeu a ligação entre funcionário e funcionar?), que seu comprometimento é que será o diferencial entre o fracasso e o sucesso. Auxiliar na redução dos custos da empresa é uma obrigação de cada um ao fazer seus respectivos trabalhos com qualidade e no menor prazo, e até não desperdiçar xerox, luz etc.
Outra mais voltada à pessoa: quantas vezes alguém reclama de falta de dinheiro, mas não se importa que sua conta “tenha entrado no cheque especial” – e aí paga caríssimo pelo descuido, que depois vira hábito e quando percebe já está em precária situação financeira? Ou aquele que não conhece cálculos simples de juros e acaba pagando duas ou três vezes pelo produto comprado, e nem sabe disto, só porque a prestação é baixa.
Agora tem uma situação que vale para todos os três casos acima – para a empresa, para o profissional e para a pessoa: é o custo da perda de tempo. A vida devolve uma jóia, um carro, dinheiro etc., mas o que a vida nunca devolverá é o tempo perdido.
O custo do tempo perdido é infinito porque o tempo desperdiçado nunca mais será recuperado.